TERROR E BULLYING IMOBILIÁRIO E O PRINCIPAL ALVO SÃO OS IDOSOS
Senhorios contratam capangas para intimidar inquilinos
Especulação imobiliária no Porto tem chegado a extremos, com novos donos a fazerem de tudo para obrigar as pessoas a sair de casa. Associações de inquilinos queixam-se de "bullying imobiliário" e explicam as técnicas de intimidação de que os arrendatários têm sido alvo.
O fenómeno da especulação imobiliária começou no centro de Lisboa, mas também já se vive, e de que maneira, no Porto. Há quem compre edifícios inteiros e queira despejar os inquilinos à força.
Esta terça-feira, o Jornal de Notícias avança que há senhorios que contratam "capangas" com o objetivo de intimidar os inquilinos, no limite com ameaças de morte. Os principais alvos serão idosos. As associações de inquilinos queixam-se de "bullying imobiliário" e vão ainda mais longe nas palavras para classificar o que se passa: "ações de guerrilha" e "terror".
“As pessoas vivem aterrorizadas”, advertiu ao JN José Fernandes, advogado da Associação de Inquilinos do Norte. As técnicas intimidação, segundo este responsável, vão desde “inundar zonas comuns do prédio”, a “cortar luz ou água sem razão”, “aparecer sem avisar para mostrar a casa a um investidor” e até a “levar gorilas que intimidem as pessoas”.
O fenómeno da especulação imobiliária começou no centro de Lisboa, mas também já se vive, e de que maneira, no Porto. Há quem compre edifícios inteiros e queira despejar os inquilinos à força.
Esta terça-feira, o Jornal de Notícias avança que há senhorios que contratam "capangas" com o objetivo de intimidar os inquilinos, no limite com ameaças de morte. Os principais alvos serão idosos. As associações de inquilinos queixam-se de "bullying imobiliário" e vão ainda mais longe nas palavras para classificar o que se passa: "ações de guerrilha" e "terror".
“As pessoas vivem aterrorizadas”, advertiu ao JN José Fernandes, advogado da Associação de Inquilinos do Norte. As técnicas intimidação, segundo este responsável, vão desde “inundar zonas comuns do prédio”, a “cortar luz ou água sem razão”, “aparecer sem avisar para mostrar a casa a um investidor” e até a “levar gorilas que intimidem as pessoas”.
Inquilinos contratam seguranças para se defenderem dos senhorios
Também o movimento Temos Direito à Cidade tem conhecimento destes problemas, admitindo que "as técnicas de intimidação estão cada vez mais fortes". "O nível de desproteção das pessoas é alarmante", garante Inês Branco, que criticou também a autarquia. "A Câmara do Porto pode intervir, pode limitar licenças do Alojamento Local, mas não o está a fazer", atirou, rematando: "Isto é uma selva que se propaga sem travão nenhum".
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