terça-feira, 26 de março de 2019

AGÊNCIAS DE RATING APLAUDEM A GERINGONÇA


Antevendo novamente algumas CRISES de AZIA acompanho a notícia com imagem das pastilhas rennie, tudo em prol de uma convivência sã.

Standard & Poor’s sobe rating de Portugal


A agência de notação norte-americana subiu esta sexta-feira o rating da dívida portuguesa de BBB- para BBB, dois níveis acima da linha vermelha de 'lixo financeiro', na semana em que o Tesouro português pagou as taxas mais baixas de sempre em leilões de obrigações a 7 e 10 anos. S&P considera "credível" que o governo consiga um excedente orçamental em 2020
A Standard & Poor´s (S&P) subiu esta sexta-feira em um nível a classificação da dívida portuguesa de BBB- para BBB, o que já era antecipado por alguns analistas depois do Tesouro português ter pago na quarta-feira os juros mais baixos de sempre em emissões de dívida a 7 e 10 anos. O rating de Portugal está agora dois degraus acima de 'lixo financeiro' e a agência atribuiu-lhe uma perspectiva (outlook) estável.

A S&P justifica a decisão com a melhoria das contas públicas, a subida da maturidade média da dívida pública e a convergência com a zona euro nas condições de crédito. A agência comunicou a subida após o fecho dos mercados financeiros. "Do nosso ponto de vista, o objetivo do governo em obter um excedente orçamental em 2020 é credível, e baseado em pressupostos de crescimento conservadores", refere o comunicado da agência, que acrescenta que "antecipa que o governo conseguirá continuar a obter excedentes orçamentais primários (sem incluir os juros da dívida) de pelo menos 3% do PIB, garantindo uma descida no rácio da dívida em relação ao PIB no horizonte de 2019 a 2022".

Com esta subida, as Obrigações do Tesouro português passam a ter uma avaliação idêntica em três das quatro principais agências internacionais: S&P, Fitch e a canadiana DBRS, que é igualmente seguida pelo Banco Central Europeu para efeito de definição dos títulos que são elegíveis nas operações de política monetária. Apenas a Moody’s mantém a notação em Baa3 (que equivale a BBB-), não tendo publicado nenhum comunicado alterando a sua avaliação, em 15 de fevereiro.

“Esta decisão reflete o reconhecimento de importantes transformações estruturais na economia nacional e da melhoria das contas públicas. Trata-se de uma decisão que contribui para reforçar a confiança dos investidores e a credibilidade externa de Portugal, com impacto direto nos custos de financiamento das famílias, das empresas e do Estado", refere o Ministério das Finanças numa reacção ao anúncio da agência de notação.

RATING DE PORTUGAL SOBE, DE ITÁLIA PODE DESCER

A classificação de BBB- da dívida portuguesa, atribuída pela S&P em setembro de 2017, quando foi a primeira agência a retirar Portugal de ‘lixo financeiro’, era, até esta sexta-feira, inferior à de BBB dada à dívida italiana, que, actualmente, regista um spread em relação à dívida alemã que é 117 pontos base superior ao português e tem um custo dos credit default swaps a 5 anos (que funcionam como seguros para o risco de incumprimento da dívida) quase três vezes superior.

Ainda esta semana, Itália colocou no mercado, no mesmo dia que Portugal, dívida a 7 anos a uma taxa que foi o triplo da portuguesa: Lisboa pagou um mínimo histórico de 0,763%, enquanto Roma teve de pagar 2,05%, uma taxa inclusive muito superior a 1,298%, pago por Portugal no prazo a 10 anos no leilão do mesmo dia. A S&P havia atribuído, no entanto, uma perspetiva (outlook) negativa à dívida italiana, o que indicia a possibilidade de uma descida futura do rating.

A próxima avaliação de notação será realizada pela DBRS a 5 de abril. A S&P só volta a apreciar o rating português a 13 de setembro, já depois das eleições europeias, mas antes das eleições legislativas portuguesas.


Fonte: Expresso

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